Numa manhã fresca junto ao Parque Linear Ribeirinho do Estuário do Tejo, um tutor aproximou-se com um olhar cansado. O cão puxava, ladrava aos ciclistas e ignorava todos os pedidos. Eu, Treinador do Comportamento Canino, pedi dois minutos de silêncio, uma guia justa e uns passos em ziguezague. Em menos de dez minutos, o cão já nos oferecia olhares, sentava sem pressão e respirava mais calmo. Não era teimosia. Era falta de linguagem comum e de contexto certo. A partir daí, os

Era final de tarde em Lisboa, vento leve vindo do Tejo, elétricos a passar em Santa Catarina. Um cão bonito, cheio de energia, corria em círculos enquanto o tutor repetia "Senta!" cada vez mais alto. Nada. Foi aí que entrei: Treinador do Comportamento Canino. Não com truques milagrosos, mas com um plano simples, previsível e testado em contexto urbano. Em minutos, aquele cão que parecia surdo começou a responder. Não porque ficou "obediente de um dia para o outro", mas porque

Às 7h02, numa rua movimentada de Alverca, o cão da família dispara em direção à janela mal o primeiro autocarro aparece. Em poucos segundos a vizinhança inteira já sabe que alguém passou no passeio. Quando cheguei, como Treinador do Comportamento Canino, encontrei uma casa tensa. Post it de queixas do condomínio, horários da linha do Norte colados no frigorífico e uma família cansada de desculpas. Em três visitas mudámos a história. Não foi milagre, foi processo. E é esse pro

Treinador do Comportamento Canino recorda o dia em que entrou num T2 tranquilo em Loures e ouviu, do outro lado da porta, o som que denuncia ansiedade: arranhar compulsivo, respiração acelerada, latidos aos estalos sempre que o elevador parava no andar. Em poucos minutos, a sala encheu-se com uma melodia simples de piano e cordas suaves. O cão olhou, bocejou, deitou-se ao lado do sofá e, pela primeira vez naquela tarde, relaxou. Não foi magia. Foi música, usada de forma estra